A UMBANDA EM SÃO JERÔNIMO

A Umbanda surgiu no Brasil no ano de 1908, através do médium Zélio Fernandino de Moraes, em Niterói, Rio de Janeiro. Desde então foi se propagando pelo país. Em 1926 chega ao Rio Grande do Sul, através de Otacílio Charão que instalou o primeiro terreiro do estado. Em 1932 chega a capital do Estado pelo senhor Laudelino de Souza Gomes. No município de São Jerônimo chega por volta dos anos quarenta. Segundo informações a Umbanda chegou em nosso município através da senhora Dejanira, a qual atuava também como parteira. Desde então a Umbanda foi crescendo e se proliferando no município. Dentre os nomes que fizeram a história da Umbanda em São Jerônimo podemos citar: Mãe Djanira, Mãe Lourdes, Mãe Cedy, Pai Werner, Pai Danilo, Mãe Laci e Pai Ademir, todos já falecidos. Entre os vivos e com maior tempo de religião podemos citar: Mãe Juraci, Mara e Mãe Ione. A Umbanda no município passa a ser mais conhecida por ocasião das procissões de Iemanjá com início em 1978 conduzidas por Mãe Mara e Pai Ademir, procissões estas que ocorreram ate metade dos anos 80, retornando em 1995, quando do assentamento da imagem de Iemanjá na Praia do encontro, doada pelo então prefeito Zildo Zippel. Em 2002 a Delegacia Regional da Afroconesul através de seu delegado Pai Isaac realiza o Primeiro Mega Troféu Gran Luz. Em 2003 é realizada a primeira sessão solene alusiva a Umbanda, na Câmara de Vereadores, proposição do então vereador Claudiomar. Em 2005 é criado por iniciativa do então prefeito Paulo Borba o Conselho Afro Umbandista de São jerônimo, o qual teve Pai Batista como presidente de julho/2005 à janeiro/2010. Em setembro de 2005 é criada atraves de proposição do então vereador Claudiomar a Semana da Umbanda em São Jerônimo. Em janeiro de 2006 é realizada a primeira Conferência Afro Umbandista no município, em novembro do mesmo ano é realizada a primeira Semana da Umbanda do município. Como podemos ver a Umbanda recebe destaque no município, quebrando desta forma e com os referidos eventos certos tabus e preconceitos, o que para nós umbandistas é de extrema importãncia.